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Alguns registros fotográficos da Licenciatura em Educação do Campo-UFSC:
A Licenciatura na UFSC

 

 

 

 

            Na UFSC a Licenciatura em Educação do Campo foi instituída em 2009, um curso de graduação regular, matriz Andifes, nos quadros dos programas Reuni e Procampo, avaliado pelo MEC com nota 4 (em 2014), sendo o curso de licenciatura que mais teve inscritos no vestibular 2016, que já está na sétima turma, e teve em janeiro a entrada de 120 novos estudantes.

 

            Podemos colocar como primeira questão de esclarecimento, o fato da Educação do Campo ser uma licenciatura, e estar lotada no Centro de Ciências da Educação(CED) para a surpresa de muitos, e não no Centro de Ciências Agrárias (CCA) como muitos esperariam (Por que campo tem que ter só agronomia e não pode ter educação ?).

         E mais, é uma licenciatura que forma professores por área do conhecimento, e a área contemplada na UFSC, é ciências da natureza e matemática, ou seja, 4 anos, para formar educadores com forte discussão política e para atuarem em ciências (física, química, biologia) e matemática nas escolas públicas, preferencialmente nas escolas do campo (Escola do campo, é aquela localizada no campo, ou aquela que mesmo localizada em perímetro urbano, em sua maioria atende estudantes vindos do campo e que desenvolvem atividades na área rural).E quatro anos é tempo suficiente para aprender tudo isto? Convenhamos que é pouquíssimo tempo em uma lógica conteudista, disciplinar e meritocrática.

           

             Muitas são as pessoas que entram nas licenciaturas infelizes com a educação que tiveram na escola, querendo fazer diferente, mas como farão diferente se a formação deles é limitante? Como farão uma escola diferente se não há discussão? Se não há coletivo? Se não há grupo? A Educação do Campo propõe uma outra lógica de educação, mas não basta propor, é preciso construí-la na prática. E apesar da angústia e desconforto que o novo nos causa, estamos fazendo experiências de trabalho interdisciplinar e com outras formas de abordar o conteúdo, aliado a realidade.

 

             A educação do campo é diferente de qualquer licenciatura. Ela quer formar sim alguém, ela quer formar não apenas educadores, mas lutadores e pessoas que potencializem a transformação da educação e sociedade. Ela não quer formar apenas tijolos brandos cheios de estigmas para substituir os antigos, nesta estrutura capitalista.

            Nem tudo são flores, assim como Educação do Campo, não é só girassol, e tão pouco, não é educação precária para as classes excluídas. Ela é uma potencialidade de mudança de visão de mundo e de prática.

 

 

 

Por Antony

estudante da Licenciatura em Educação do Campo- UFSC

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